O que eu quero dizer com isso é: somos todos prostituídos, em maior ou menor grau.
Quantas vezes você fingiu ser o que não é, apenas por convenção? (Isso é melhor, faça isso, não aquilo - ecoando em sua cabeça)
Quantas vezes você pensou se iam gostar da maneira como você se porta, da sua aparência ou do que você veste? (Só sua embalagem)
Quantas vezes você foi para a academia pra ter um corpo "bom" pra alguém que não era você? (E você ainda diz que isso não tem nada a ver com prostituição)
O que você está mostrando é só seu corpo, é isso que você está vendendo. Sim, vender o corpo.
Sim, eu sou exatamente esse corpo, artificial e moldado para agradar.
Corpo de massa tão podre e densa que não deixa aquela pequena coisa chamada alma aparecer.
Corpo que atua e finge sentir prazer com essa vida automática, de brincar de sentir prazer. Prostituição.
Corpo que esconde vontades, necessidades, sentimentos. Essência.
Povo que se comporta como boiadas indo para o abate, todos iguais em condenação. Todos propriedade de um único dono. (Conformismo? Medo? Adequação? ... Vazio?)
E "tudo" isso pra quê?
E aquela pontinha de vida própria, cadê?
I'm high class, I'm a whore
(actually both)
Prostituição
domingo, 17 de abril de 2011
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Self-Assured
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Eu confesso que sinto sua falta, mais do que imaginei que pudesse. A palavra não é exatamente falta, mas eu sei que devia ter feito mais com e pra você. Me arrependo de não ter vivido mais com você, de não lembrar de tudo que passamos, de tudo que não fiz.
Nessa estrada de auto-conhecimento eu encontro muitos pedregulhos pelo caminho, alguns que entram no meu tênis, tendo que abaixar para me livrar deles, outros nos quais eu tropeço e (quase) caio, outros ainda daqueles que eu tenho que me desviar e buscar uma rota alternativa caso eu queria continuar sem olhar pra trás.
E depois desse (pouco) tempo todo, o que eu me dei conta foi que eu não me conheço. Percebi que não sei fazer nem o que gosto, que nem vontade disso eu tenho. Percebi que eu fico muito tempo parada, embora não queira. E percebi uma outra coisa muito mais importante, que isso não me faz bem.
Decidi que não vou esquecer pelo quê eu luto, o que respiro, pelo quê vivo e a mensagem que eu quero deixar quando eu me for.
Eu preciso de segurança, mas não que me segurem.
Pra me mover eu preciso de desafios, de motivação.
Eu tenho medos, tenho receios, tenho faltas.
EU NÃO ME GARANTO, embora seja isso que eu queira passar.
Sim, eu estou escondida aqui atrás - atrás desse cabelo escuro contrastando com essa pele branca, por trás dessa maquiagem que me faz parecer mais destrutiva e perigosa, atrás desse sorriso alegre, atrás desses olhos que não transpassam maldade.
Atrás desses contrastes de personalidade fora de uma mesma pessoa.
Não sou auto-suficiente, eu preciso de alguém pra confiar, eu tenho raiva, eu sinto dor.
Que ninguém queira ouvir, eu até entendo.
Ninguém quer se olhar no espelho pra se ver realmente.
Por alguns anos eu não olhava para o espelho de meu quarto durante a noite tendo medo de ver algum "monstro".
No fundo eu sabia que isso era medo de saber que eu não era aquilo que desejava, que eu fazia coisas erradas e que muitas vezes não podia nem me olhar com orgulho do meu rosto.
Eu finalmente entendi, não existe nada que possa me assustar mais, do que eu mesma.
Soa perigoso, talvez, já que se eu perder o controle, tudo se foi.
Mas logicamente, eu não vou perder o controle, já que eu não vou me assustar. O que eu quero é libertar meus monstros devagar, para que eles não me assustem muito e que eu tenha poder de controlá-los e convertê-los em feras que estejam do meu lado e que lutem comigo pelos meus objetivos.
Eu quero olhar para o espelho e não ter medo de mim. Olhar e ter orgulho das marcas que serão deixadas em meu corpo e em meu olhar.
Não significa que eu vá ter orgulho de tudo que passei e de tudo que fiz, mas de como lidei com isso e de como eu assumi as consequências por mim mesma.
O que eu quero é encarar as mortes do meu próprio ser com satisfação e saber que foi a escolha certa pra mim.
E esperar que essa seja a escolha certa para o que me cerca, sem peso na consciência.
O que eu quero é ter o mundo como lar, que qualquer lugar que esteja eu me sinta acolhida e segura.
O que eu quero é: continuar mudando e melhorando a mim mesma e o que eu puder a minha volta, e não só envelhecendo.
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Diálogo dos Órgãos
sábado, 18 de setembro de 2010
Postado por Nati (: às 01:32 0 comentários
Now press to repeat
quarta-feira, 28 de julho de 2010
"The truth hurts worse than anything I could bring myself to do to you"
Hoje, logo hoje, me peguei olhando pro céu outra vez.
E sabe o que eu vi? Meu próprio rosto cobrindo a lua, ou melhor dizendo, sendo iluminado por ela.
Essa noite não estava chuvosa, mas minha face era tempestuosa. Depois de ter convencido à todos e à mim, voltei atrás nesse engano. E quando eu digo engano, é engano mesmo e não uma mentira.
Me via imune aos sentimentos, aos arrepios, às vontades. Principalmente aos sentimentos.
No fundo, eu sempre soube que não era realmente a "Rainha do Gelo", mas me custava admitir.
Mas é isso mesmo, continuo sem antídoto e provando veneno, mas que falta de coerência, que falta de amor-próprio.
"Now press to repeat"
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Sorte no Jogo (Azar no Amor)
domingo, 6 de junho de 2010
"I don't love you, I'm just passing the time"
Sinceramente, ainda bem que não consegui me apaixonar por você, mesmo tendo tentado.
Mas não pense que sou uma anti-romântica ou algo do gênero, eu amo o amor, e somente ele (or not, you'll never know).
Eu quero brincar como eu fazia antes, arriscar minhas fichinhas em um jogo disputado que pode me levar à lugar algum ou até as alturas.
Realmente, as chances que eu tinha de me apaixonar por você são cada vez menores, mas essa pequena atração aumenta a cada dia, oh, como você é interessante.
E sim, estou pouco ligando para os outros agora, já cansei de me preocupar com isso, afinal, quem se preocupou com o que eu queria antes?
Não abrirei mão do que quero, não desta vez.
Agora é até o fim, e aí?
Que venha.
Postado por Nati (: às 23:01 0 comentários
Ei, meu caro, como vai a intensidade?
sexta-feira, 4 de junho de 2010
"Ask yourself: 'will I burn in hell?' "
Até que ponto devemos acreditar naquilo que nos foi imposto como certo?
Essas suas vontades não te farão queimar pela eternidade, mas somente por esse momento se não as realizá-las. Então vá, faça o que você profundamente quer agora, se entregue a isso como se não houvesse volta.
Não vou mais me podar com medo de desapontá-los, não vou mais me perguntar se está certo ou não.
Sabe o porquê?
Ninguém me pergunta o que é certo ou errado, ninguém se importa se vai arder no inferno ou se estará pleno no céu.
E vocês também não estão certos, eu não estou certa.
Existe certo e errado, então?
Isso arde meu ser inteiro, meu corpo e minha alma. Você não gostaria de experimentar?
Postado por Nati (: às 02:37 0 comentários
It's a beautiful lie
domingo, 30 de maio de 2010
Acreditar.
Em que? Para que?
As coisas mudam, as pessoas mudam.
Acredite em você, e só em você.
Enlouqueça, desmaie, grite e se acabe, mas não deixe que te vejam, não deixe que saibam.
-/-
Depois de um tempo, as cenas se repetem.
Abre um caderno por acidente e vê o que não esperava (e muito menos queria) ver.
Um flash na memória que traz lembranças, promessas e, principalmente, sentimentos.
E um dos piores agora, decepção.
Depois do arco-íris, eu vejo seu ponto de refração. Aquela gota de chuva, aquela lágrima que reflete toda frustração e todo desespero.
Uma lágrima é muito menos que o suficiente pra me lavar disso mas é muito mais do que necessário se tratando de você.
A vermelhidão nesse rosto, se transfere do choro ao riso enquanto tudo o que pode ver é sua visão borrada e confusa pelas águas que ainda não se derramaram.
Daquele choro desesperado, surge o riso desesperado.
O desespero continua. Mas eu quero parecer forte.
É, eu sou uma tartaruga, uma planta carnívora, pena que não uma santa do pau oco (ou da cabeça oca).
Tudo o que aconteceu não passou de uma linda mentira, minhas mãos estão atadas.
Meu pulmões se fecharam para não respirar suas aspirações. Minha mente se fecha para sequer considerar o que você diz. Eu nunca pensei que você olhava acima dos meus ombros e pelas minhas costas.
Você vai estar aqui quando meu coração parar de bater?
E se estiver, será por estar ao meu lado ou por consumir o que restou?
Postado por Nati (: às 22:12 0 comentários
O Que(m) Ser
sábado, 24 de abril de 2010
Resistirei até que o fim chegue, o fim de minhas vontades passe, o fim das certezas cesse, o fim desse dilúvio de informações volte.
Resistirei se estiveres comigo, mas quem serias tu?
Ó ser que me inspira e que me traz a este lugar, quem serias tu?
Quem serias tu se eu não existisse para te criar?
E quem seria eu se não te imaginasse? - Já que meu rumo só existe se houver uma razão para tomá-lo.
Um ser romântico que se liberta do visível e palpável para perceber além de tudo que existe.
Eu cansei das cores que existem.
Eu cansei das pessoas que existem.
Eu cansei dos eus que existem.
Ah, eu cansei.
Mas, sim, as coisas mudaram. Se foi para melhor ou pior, não sei. Ainda não.
Ainda não são sólidas; podem mudar novamente e regressar ao início.
E regressar ao início.
Ao início.
Ao início! Vão em frente, damas e cavalheiros.
Postado por Nati (: às 23:55 0 comentários
(What are you) Looking for?
domingo, 28 de fevereiro de 2010
"When I look at her eyes, I just see the sky"
São os olhos que nos transmitem expressões e experiências de outras pessoas, mostram, muitas vezes, o que tentamos esconder. Mais do que ler palavras escritas e faladas, quem sabe ler os olhos é muito mais sábio.
Para mim, não são o espelho da alma e sim o fundo da alma. Podem transparecer a dor sentida, a alegria vivida ou aquela paixão 'proibida'.
Procurar algo, olhar algo, look for, look at.
Os olhos não olham só por olhar, procuram o que o cérebro ainda não foi capaz de perceber, estão a frente daquilo que chamamos de racional.
Sentir arrepios e falta de ar por olhar para alguém e encontrar o que estava procurando, aqueles olhos misteriosos que sorriem ao te ver, mas fingem nem te perceber.
Trocar os mundos por alguns segundos até que se sintam envergonhados por se entregar tão facilmente e, então, quebrarem o encanto para voltar ao próprio universo. Sentir que ele não é o limite. Existe vida além de você, vida que busca o mesmo que você, busca o próprio e o alheio, busca duas vezes e não mais uma.
Olhar dentro dos seus olhos e no fundo da sua alma, encontrar o céu, o paraíso. Isso e somente isso.
Postado por Nati (: às 11:08 0 comentários
Reflexão da Luz
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
"O menino jovem por trás
Que apareceu no seu caminho e viu
Algo que ele não estava procurando
Tanto um começo quanto um fim
Mas agora ele vive dentro de alguém que ele não reconhece
Quando por acidente vê seu próprio reflexo"
E enquanto as coisas eram normais e agiamos como se nada de errado acontecesse, elas aconteciam por debaixo dos nossos narizes e pensamentos mas sequer percebiamos. E nossa inocencia nos pedia que continuassemos da mesma forma que antes.
Até que a reviravolta acontece. E voce se perde sem saber por onde voltar, mas voce simplesmente nao quer voltar, pensa que sente que tudo está como antes.
Voce via seu antigo eu e nao se importava com ele, dizia que mudou. Esse eu nunca queria ser o que se tornou, até o momento desse abismo, dessa escuridão. Tudo aquilo que parecia bonito, com vales verde-esmeralda e flores de todas as cores, com animais raros em um lugar esplendoroso, caiu. Sonhos voavam por todos os lados, desejos passavam por nós como se fossemos os bonitos do lugar, enquanto mal sabiam que eles eram os mais importantes, mas que seriam, do mesmo jeito, esquecidos.
E esse menino olha pra si, e ve de onde começou e onde parou. Cre que as coisas melhoraram, enquanto na verdade o abismo te ilude de prazeres insaciaveis e te deixa cada vez mais no fundo.
Ele sabe que mudou.
Mas ele ainda nao viu seu proprio reflexo, nem mesmo por acidente, pois estava cego pela escuridão que o dominava. Nem mesmo podia olhar pra dentro de si proprio sem se perder.
Esse abismo é traiçoeiro, meu caro. É um labirinto que só existe um caminho de volta. Voltar a ser quem era e finalmente se reconhecer e se admirar novamente.
E só assim, que a luz poderá refletir de novo em voce, no seu espelho e iluminar seu caminho e sua mente, clarear seus caminhos até que voce proprio seja a luz.
Postado por Nati (: às 03:28 0 comentários
Decisão
domingo, 24 de janeiro de 2010
"I can't explain a thing
I want everything
To change and stay the same oh time
Doesn't care about anyone or anything"
E então, os dias se passam e nada é decidido. A pressão aumenta. Mas ela queria ter o mundo e não parte dele, queria a mudança mas a temia, queria e não queria. E não se importava com nada ou ninguém. Focava-se em si mesma, como sempre fez ao longo dos anos. Sabia que não poderia continuar desse jeito, indecisa.
Ela precisava de ar, de sol, de agua. Se sentia como uma planta. Empacada em um lugar, sem escolha. Mas do mesmo jeito, poderia fazer varias escolhas, mas era tão dificil que preferia não ter nenhuma.
Oh, indecisão, por que me persegue?
Não poderia simplesmente abrir minha mente para a escolha certa e facilitar minha vida?
É logico que não.
O ser humano e sua constante indecisão.
Ao pensar que se decidiu, se desdecide por recalcular as consequencias.
E ao fim, os acontecimentos são impulsivos e nunca decididos.
Nos arrependemos por causa do impulso, mas nunca mudamos nossa situação.
Mas faríamos o que?
Somos apenas humanos.
Postado por Nati (: às 03:22 0 comentários
Let's play with puppets
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Oh, what makes you so special?
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Postado por Nati (: às 01:42 1 comentários
Sólidos
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Postado por Nati (: às 18:27 0 comentários
Humano
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Postado por Nati (: às 23:09 0 comentários
Medidas
terça-feira, 7 de julho de 2009
Postado por Nati (: às 15:02 0 comentários
should we fake ourselves?
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Postado por Nati (: às 00:26 2 comentários
As estrelas e a lua
domingo, 7 de junho de 2009
Eu os chamaria de lua, pois são iluminados por nós, as estrelas. Sem nós, as estrelas, eles nao brilham porque dependem de um astro maior para que tenham a fama, o sucesso e seu brilho.
A lua tem fases, quando é nova, quase nao aparece, quando é crescente, está crescendo (uau), quando é cheia, está no auge, quando é minguante, em seu declinio, até que seja nova de novo.
Esses artistas também tem fases, as vezes nem ouvimos falar deles, as vezes estão em seu auge e assim por diante.
Voce quer deixar de ser uma estrela e se tornar uma lua?
Quer estar em evidencia, mas sem seu proprio brilho?
As escolhas nos levam a crer que ser uma lua é melhor que uma estrela, mas será?
Uma lua nao é nada sem suas estrelas para iluminá-la.
just think about it.
Postado por Nati (: às 20:16 0 comentários
oi, sou poser
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Here we are :)
domingo, 5 de abril de 2009
Postado por Nati (: às 17:03 1 comentários